T36 - Crescimento e envelhecimento

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Implantação e gravidez

Implantação

• 4-6 dias depois da ovulação (18-20 dias depois da data da última menstruação)

Período Embrionário = semana gestação 2 a 10

• Organogénese

• Maior sensibilidade a teratogénios

Período Fetal = semana gestação 10 em diante

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Secreção placentária

Gonadotrofina coriónica humana (hCG)

• Manutenção do corpo lúteo (até 10ª semana gestação)

• Estimulação da produção de estrogénios e progesterona

• Estimulação das células de Leydig (feto masculino)

• Estimulação de recetores de TSH

Somatotropina coriónica humana (hCS) – previamente chamada de lactogénio placentário

• Efeito anti-insulínico => aumento da glicémia

• Aumento da lipólise materna

• Efeito lactotrófico

Proteínas plasmáticas associadas à gravidez (PAPPs)

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Parto

Processo fisiológico de expulsão do feto, placenta e outros produtos da conceção pela vagina

Iniciado pela rotura de membranas

  • Processo inflamatório

  • Infiltração das membranas coriónicas por leucócitos

1ª fase – até 10 cm dilatação cervical

2ª fase – até expulsão fetal

3ª fase – até expulsão da placenta

O cérvix sofre:

  • Dilatação

  • Apagamento

  • Amolecimento

A dilatação cervical estimula a libertação pulsátil de oxitocina

O nº pulsos aumenta ao longo da 1ª e 2ª fases do trabalho de parto

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Recém-nascido

Nado vivo = RN com sinais vida (batimentos, pulsação umbilical, movimentos voluntários ou involuntários)

Morte fetal = morte antes do parto completo

RN pré-termo ou prematuro = entre semanas 20 e 36

RN termo = entre 37 semanas e 41 semanas + 6 dias

RN pós-termo = a partir das 42 semanas

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Amamentação

Prolactina desperta produção de componentes do leite após efeito de pré-ativação de estrogénios e progesterona

• Níveis máximos durante o parto

• Valores pré-parto ao fim de 1 semana

Sucção mamilar pelo recém-nascido aumenta a secreção, com diminuição após 3 meses

OMS aconselha a amamentar no mínimo 6 meses, até 2 anos ou mais

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Leite materno

Fatores de crescimento e hormonas

• Vascular endothelium growth factor (VEGF)

• Epidermal-growth factors

• Brain-derived neurotrophic growth factor (BDNGF)

• Insulin-like growth factors (IGFs)

• Paratormona

• Insulina

• Grelina

• Leptina

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Crescimento

O principal efeito é das hormonas produzidas no figado

No hipotálamo é a hormona do crescimento

A IGF1 promove o crescimetno dos dif tipos de células - aumenta o volume do encéfalo e estabelecimento de redes neuronais

A grelina potencia o eixo e é indutora da GH

Durante a noite há grande esvaziamento gástrico e há maior libertação de grelina - crescimento

No osso o crescimento longitudinal ocorre por destruição da linha epifisária

A grelina induz pulsos?

Fases do crescimento:

  • Pré-natal (zigoto → recém-nascido)

  • Primeira infância (recém-nascido → 2 anos)

  • Segunda infância (2 anos idade → 12-14 anos em média)

  • Adolescência (12-14 anos → 20 anos em média)

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Mecanismos endócrinos

Pequeno pico - mini puberdade

Quebra rápida de estrogénios depois do parto - estando o hipotalamo desinibido - vao se produzir mais FSH e LH

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Fase pré natal

O endométrio é mais espesso no fundo e nas paredes laterais

Uma placenta inferiormente implantada da um bebe que nasce com pouco peso

A hormona tem que inibir a formação da genitália feminina para poder nascer homem

• Organogénese finalizada aos 3 meses

• Crescimento alométrico até ao nascimento (2,5 cm/semana)

Determinantes do crescimento:

• Morfologia materna

• Estado nutricional

Mediadores hormonais:

• Insulina fetal

• IGF-I e IGF-II

• Somatotropina coriónica humana (hCS)

• Esteróides sexuais e hormona anti-Mülleriana → diferenciação sexual primária

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Primeira infância

Flutuações marcadas na velocidade de crescimento

• 20 cm/ano nos primeiros meses

• 10-12 cm/ano no primeiro e segundo anos

Determinante do crescimento:

• Genética

Mediadores hormonais:

• GH, IGF-I

• Hormonas tiroideias

• Hormonas sexuais

Mini-puberdade (1 semana – 6 meses):

• Estimulação do eixo H-H-gónada

• Maturação testicular e crescimento folicular ovárico

• Diferenças na velocidade de crescimento e peso

• “Masculinização cerebral” nos rapazes

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Segunda infância

Crescimento somático linear

• 7,5-10 cm/ano no terceiro ano

• 5–6 cm/ano do quarto ano à puberdade

• Crescimento alométrico (m. inferior > tronco >> cabeça)

Determinantes do crescimento:

• Genética

• Estado nutricional

Mediadores endócrinos

• Hormonas tiroideias

• Hormonas sexuais

• GH, IGF-I

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Adolescencia

Pico de crescimento - ocorre mais cedo nas mulheres que nos homens.

O individuo deixa de crescer qnd as placas hipofsárias ficarem duras?

Crescimento somático alométrico (mãos e pés → braços e pernas → coluna)

• pico de crescimento ~12 anos nas raparigas e ~14 anos nos rapazes

• Velocidade de crescimento diminui a seguir ao pico

Atingimento da estatura adulta

• Encerramento de todas as placas ósseas de crescimento (estrogénios)

• Nas raparigas o crescimento somático (20-25 cm) coincide com as manifestações de puberdade

• Nos rapazes o crescimento somático (25-30 cm) antecede as manifestações de puberdade

Gonadarca - aumento do volume dos ovários

Andrenarca - aumento da produção de androgenios pela capsula renal

Estadios de Tanner

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Dimorfismo sexual

Maturadores precoces e tardios

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Envelhecimento

A partir dos 25 anos - diminuição do nº de ligações entre neurónios

Diminui o nº de espinhas

Há uma teoria cromossómica - para as cel. q estão em divisão, cada vez que ela se divide há um encurtamento do telômero

Teoria inflamatória - vão envelhecendo com a carga inflamatória que recebem ao longo da vida

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Sistema cardiovascular

Pressão sistolica cada vez mais alta e diastolica cada vez mais baixa

Quanto maior a distância entre as duas maior o risco

Acontece devido à mudança de composição da túnica da artéria aorta - perde distensibilidade e retenção (não recebe tão

bem as ondas que recebe de sangue)

Efeito cumulativo de eventos sistólicos?

Tolera cada vez menos o esforço - 220 menos a idade (frequência cardíaca máxima que aguentamos)

Se a calcificação diminuir o lúmen de um vaso há risco cardiovascular (maior risco em artérias que em veias)

  • Reflexo barorrecetor frenado

Aumento da Pressão de Pulso

  • Aumento da PA sistólica → Numero de capilares que se enchem com sangue por unidade de tempo vai diminuindo

  • Manutenção ou diminuição da PA diastólica

Diminuição da complacência das artérias elásticas

Aumento da resistência vascular periférica

Rarefação capilar => Diminuição da perfusão

  • Diminuição da FC e DC máximos durante o esforço

  • Diminuição da complacência ventricular esquerda

  • Aumento das calcificações valvulares

  • Aumento da calcificação das artérias coronárias

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Função renal

• Diminuição do nº de glomérulos renais funcionais

• Diminuição da capacidade de concentrar e diluir a urina => risco de desidratação

• Diminuição da secreção de vasopressina face ao aumento da osmolaridade plasmática

• Diminuição do nº recetores de vasopressina hipotalâmicos => diminuição da sede

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Sistema digestivo

Aumento do risco de pneumonia de aspiração

• Perda de coordenação na deglutição

• Aumento do refluxo gastroesofágico

Aumento do risco de divertículos

• Espessamento da parede do cólon

Diminuição da densidade óssea

• Menor absorção de vitamina D

• Menor exposição solar

  • Diminuição do peristaltismo intestinal => risco de obstipação

  • Alteração da expressão de enzimas hepáticas => risco de intoxicação por fármacos

  • Diminuição da secreção pancreática exócrina

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Sistema endócrino

Menopausa

  • Diminuição da produção ovárica de estrogénios

  • Aumento compensatório da secreção de FSH e LH

Andropausa

  • Diminuição da produção testicular de testosterona

  • Diminuição sensibilidade à insulina → risco de diabetes mellitus tipo 2

  • Diminuição da secreção de GH e IGF-I