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Visão
Deteção de radiação fotónica visível (380-780 nm)
O olho consegue distinguir dois aspetos da luz na retina:
Brilho (luminância)
Comprimetno de onda (cor)
Estruturas acessórias
O meibo impede a evaporação da água do filme lacrimal
Estrutura do olho
3 camadas:
Camada externa (fibrosa)
Camada média (vascular)
Camada interna (neural)
2 cavidades:
Cavidade anterior (h. aquoso)
Cavidade posterior (h. vítreo)
Reflexos pupilares
Midríase - Dilatação (simpático)
Baixa luminosidade
Atração física/psíquica
Miose - Constrição (parassimpático)
Elevada luminosidade
Acomodação
Capacidade de alterar a curvatura do cristalino para permitir a focagem da luz com origem a diferentes distâncias do olho (III par)
→ Quanto mais próxima a fonte de luz, mais arredondado fica o cristalino (contração do músculo ciliar - ação parassimpática)
Retina - camada média do olho
Epitélio pigmentado
Melanina
Prolongamentos celulares
Camada fotorrecetora
Cones - visão fototópica
Bastonetes - visão escotópica
Camada neural
Células bipolares, horizontais e amácrinas
Comunicação eletrotónica
Camada ganglionar
Células ganglionares
Axónios formam o nervo ótico
Fotorrecetores
células bipolares
libertam neurotransmissores (glutamato)
citopasma está organizado em discos
Nestes discos vamos encontrar recetores proteícos para a luz.
Bastonetes: sensíveis ao brilho
Cones: sensíveis à cromaticidade
Têm 3 tipos de pigmentos (opsinas)
Verde
Azul
Vermelho
NOTA: As células bipolares são inibitórias, ou seja, gostam de inibir eletricamente as células do nervo ótico.
Discos fotorrecetores
Cada disco contem recetores acoplados a proteínas G → fotossensíveis
escotopsina: componente proteica dos recetores
não é sensivel à luz porque possui um pigmento, o 11-cis-retinal
pode mudar de isomerismo devido à sua capacidade de receber luz, de cis para trans
ao mudar de conformação, o recetor é ativado
nome do recetor: rodopsina
nome da proteina G associada: transducina
Ausência de luz
Na ausência de luz, as células fotorrecetoras produzem cGMP, que vai interagir com canais de sódio e abri-los, fazendo com que haja entrada de sódio para a célula, havendo despolarização.
Portanto:
Despolarização:
↑ exocitose glutamato
Ativação de células bipolares inibitórias
Presença de luz
Na presença de luz, um recetor da luz é ativado, interagindo com a proteína G que interage com a sua proteína efetora → fosfodiesterase de cGMP que ao ser ativada destroi a cGMP.
Assim, os canais de sódio fecham e não entre mais sódio para dentroda célula. Como não há sódio a entrar, a célula vai hiperpolarizar.
Portanto:
Hiperpolarização:
↓ exocitose glutamato
Inibição de células bipolares inibitórias
Audição
A audição é a capacidade de um individuo detetar diferentes componentes de vibração do meio externo, seja ar ou água.
Capacidade de detetar e interpretar ondas sonoras (20 Hz – 20 kHz)
No som conseguem-se detetar 3 características:
intensidade:relacionado com a
amplitude da onda
timbre: um timbre é dado pela sobreposição de outras ondas à onda original
tom: é dado pela frequência das ondas, sendo que quanto maior a frequência da onda, mais agudo será o som.
Condução sonora
O som vai ter de chegar ao ouvido interno, mais especificamente à cóclea, ligada ao osso temporal.
o som chega à coclea por duas vias:
condução ossea
condução aéria
Condução Ossea
Se o som é gerado pelo próprio corpo (ex: batimento cardiaco, vibração das cordas vocais), a estrutura irá estar a vibrar e irá fazer vibrar os ossos do crânio onde serão conduzidas até ao osso temporal que ao vibrar excita a cóclea.
Condução Aérea
o som irá chegar pelo hiato acútico externo, também designado de canal auditivo externo.
Estrutura do ouvido
Componente experna:
pavilhão auricular ou orelha
canal de audição externo
depois temos:
tímpano: membrana altamente irrigada e inervada
faz a interface entre o ouvido externo e o médio
ouvido médio ou caixa do tímpano:comunica com a cavidade oral através da trompa de Eustáquio.
o tímpano ao vibrar, faz vibrar:
martelo (1º ossículo)
bigorna ( 2º ossículo)
estribo (3º ossículo)
estes ao vibrarem transmitem a vibração à coclea → ouvido interno (forma de caracol)
Ouvido Interno
Enquanto que o ouvido externo e médio possuem ar no seu interior, o ouvido interno possui fluído, ou seja, vai haver vibração deste fluido.
Possui:
escala vestibular: que é para onde a vibração será entregue. o som percorre-a e volta para trás, fazendo assim vibrar a média
escala média: possui órgãos de Corti
rampa timpânica
NOTA: Todas as três rampas são compostas por fluido extracelular mas a rampa vestibular e a timpânica possuem uma composição semelhante à do plasma (muito sódio e pouco potássio), enquanto que a média possui muito potássio e pouco sódio.
Órgão de Corti
estrutura que possui uma membrana basilar onde estão inseridas células, sendo que é esta a componente do órgão de Corti que vibra com a vibração do fluido.
portanto:
A vibração da membrana basilar provoca o deslocamento do órgão de Corti em relação à placa tectorial, que é estática
.
Células Cabelo
na sua extremidade apical possuem cílios que possuem uma posição fixa,sendo que apenas se mexem quando os cílios chocam com a membrana tectorial. Quando os cílios se dobram, ou seja, sofrem um defleção positiva, abrem-se canais de potássio que permitem a entrada de potássio → despolarização que que gera um potencial de ação, fazendo com que as células ciliadas libertem neurotransmissores excitatórios (glutamato) sobre os neurónios do par craniano VIII.
Tip links unem canais de potássio de dois estereocílios consequentes
Labirinto
3 canais semicirculares
Lateral
Posterior
Anterior
2 órgãos otolíticos
Utrículo - sensível a aceleração horizontal
Sáculo - Mais sensível a aceleração vertical
dentro deste labirinto existe um fluido → endolinfa
≠ entre canais e orgãos otolíticos
diferença entre os canais e os órgãos é que os canais são sensíveis a rotações da cabeça enquanto que os órgãos otolíticos são sensiveis a acelerações horizontais (utrículo) e verticais (sáculo) da cabeça.
endolinfa
movimenta-se com o movimento da cabeça
Sempre que a endolinfa se movimenta, a cúpula desloca-se, tocando nos cílios e provocando uma defleção positiva dos mesmos.
Estes cílios possuem à sua superfície canais de potássio → o potássio entra para dentro da célula e a despolarize.
Órgãos autolíticos
conjunto de cristais de carbonato de cálcio por baixo destes órgãos, também designados de cristais dos ouvidos.
densos e oferecem resistência ao movimento da endolinfa
Assim, quando a endolinfa se move, os cílios movem-se mas os cristais permanecem fixos.
Os cílios, com o movimento, rolam sobre os cristais, originando-se uma defleção positiva e entra potássio que despolariza as células, criando-se potenciais gradativos que se somam no tempo e no espaço, originando-se um potencial de ação que permite que as células libertem glutamato.
O glutamato libertado para um neurónio aferente, sensorial, que faz parte da componente vestibular do VIII par craniano (par vestíbulo-coclear).