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Taxonomia
É a ciência da classificação biológica.
Ciência que lida com os princípios, métodos e propósitos de classificação, geralmente científicos; é aplicada, principalmente, na biologia para a gestão hierárquica e sistemática de grupos de animais e plantas. Trata da classificação dos seres vivos, enquadrando-os em categorias como ordem, família ou género.
Nomenclatura
Sistema binomial, em que primeiro vem o género, indicado com letra maiúscula e depois a espécie, esta com letra minúscula, sempre em itálico ou sublinhados, quando escritos à mão.
Classificação
Classificação fenética
Limitações da classificação fenotípica
• Alguns microorganismos patogénicos não são capazes de crescer com as metodologias correntes
• Os métodos dependentes da cultura por vezes são demasiado lentos
• Alguns fenótipos manifestados por um organismo podem variar em função das condições de cultura utilizadas no laboratório
• Uma determinada característica pode ser gerada por microrganismos muito distintos do ponto de vista genético
As estirpes de uma mesma espécie podem ser descritas de várias formas diferentes
• Biovars ( bioquímicas)
• Serovars (antigénicas)
• Lisotipos (susceptibilidade a grupo de bacteriófagos)
• Genótipos (marcas genéticas)
Classificação fenética
Para avaliar estas propriedades e obter o género e a espécie de um microrganismo, podem-se realizar testes bioquímicos de identificação, como o sistema MALDI-TOF (Matrix Assisted Lazer Desorption Ionization – Time of Flight).
O sistema MALDI-TOF permite a identificação bacteriana e apresenta o resultado em 10 minutos:
1. A amostra é colocada numa matriz que fornece protões, ionizando os componentes da amostra.
2. A matriz absorve a energia emitida por um laser, transferindo os protões da matriz para os componentes da amostra.
3. A amostra ionizada passa para o estado gasoso, caminhando pelo tubo de voo e sendo separada com base na sua massa.
4. A amostra chega ao detetor em diferentes tempo, formando um espetro.
Caracterização molecular
A taxonomia microbiana e filogenia são amplamente baseadas nas características moleculares dos microrganismos. O principal alvo utilizado para fazer uma boa classificação genéticos dos microrganismos são os ribossomas, especificamente os rRNAs.
As moléculas 16S e 23S rRNA possuem informação suficiente para permitir uma classificação filogenética. As sequências de assinatura de rRNA e aminoácidos ajudam a identificar microrganismos. As sequências de assinatura de oligonucleótidos são regiões conservadas específicas que ocorrem em todos os membros de um grupos filogenético.
Assim, a identificação de microrganismos não cultiváveis é feita por sequenciação do rRNA 16S, considerando-se que acime de 98,65% de homologia, dois microrganismos são da mesma espécie. Chama-se a qualquer microrganismo não cultivável filótipo, sendo identificado apenas pela sua sequência de ácidos nucleicos.