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Define o termo Stock.
Acumulação de matérias-primas, produtos semiacabados e/ produtos acabados, bem como sobressalentes (coisas suplentes) necessários à manutenção de um sistema produtivo.
Porque é que os Stocks correspondem a um investimento muito significativo das organizações?
O Stock é uma interrupção do fluxo, sendo um “empate” do capital.
Explica a Perspectiva Logística?
O stock funciona como um fio condutor ente o fornecedor de matérias-primas e o cliente final.
Quais são as Filosofias de gestão da cadeia logística?
Push e Pull.
Explica as Filosofias de gestão da cadeia logística.
Push (clássica): a movimentação dos stocks é desencadeada pelo fabricante, ou seja, fabricamos stock com a perspetiva de que será vendido, sem esperar por encomendas específicas.
Pull (+ recente): a movimentação é desencadeada pelo cliente final com encomendas específicas. Normalmente, permite uma redução significativa nos stocks, tempos de produção e distribuição.
Explique a seguinte função dos stocks: Ajustamento à Procura.
Normalmente, a informação sobre a procura é recebida com atraso, então o stock funciona como um “acumulador”, permitindo estabilizar o nível de produção.
Do ponto de vista da produção (mão-de-opbra) é favorável ter a produção constante.
Explica o gráfico seguinte.
O gráfico seguinte corresponde ao Ajustamento à Procura, uma das funções dos stocks.
O stock representa produzir mais do que o ritmo de vendas, evitando horas extra nas épocas altas do produto.
Explique a seguinte função dos stocks: Incerteza (na procura e/ou no prazo de entrega).
Na maior parte dos casos temos uma ideia de quanto vamos vender mas pode sair abaixo ou acima da realidade.
Se tivermos stock para as incertezas (ex: vendi mais do que esperava) conseguimos satisfazer a procura.
Explique a seguinte função dos stocks: Especulação.
Às vezes compramos um produto em situação de baixa de preços para vender em situações de alta.
Alto risco: se o preço continuar a baixar, depois de comprar, vou perder dinheiro.
Explique a seguinte propriedade dos stocks: Esquema uniforme de identificação/referenciação.
É muito importante num armazém gerir as coisas com um Sistema de Informação.
O sistema de informação deve estar sempre atualizado (informação fiável). Temos de ter tudo codificado e saber onde cada produto está. Consultamos a BD e temos o artigo e o número de unidades existentes. Toda a informação deve estar disponível para os stakeholders e aqueles que devem lidar com o sistema.
Um grande desafio das empresas é manter isto organizado.
Explique a seguinte propriedade dos stocks: Classificação - Análise ABC.
Os artigos devem ser classificados quanto à sua importância relativa.
Esta análise é feita para que na impossibilidade de gerir com rigor todos os produtos, gerimos mais rigorosamente os que interessam mais.
A primeira coisa a fazer numa análise ABC é definir o objetivo, e com isso definir o(s) critério(s). Depois definimos as categorias (a, b ou c).
Muitas vezes fala-se desta análise como a regra dos 20-80, ou seja, tipicamente 20% dos artigos correspondem a 80% da faturação.
Explica o seguinte gráfico.
O gráfico corresponde à Análise ABC.
Os produtos são categorizados em 3 categorias:
A - mais caros ou mais usados. Maior cuidado na gestão dos stocks e é aconselhado ter um sistema de previsão que rapidamente detete mudanças na procura. Produtos + importantes do ponto de vista económico.
B - custos médios ou utilização moderada. Menor rigor no controlo dos stocks e menor rigor (gastos) com a produção.
C - custos baixos ou utilização baixa. Geralmente em grande número e fáceis de obter dos fornecedores. Não se justificam gastos com registos de existências ou sistemas de previsão.
Define o objetivo dos Modelos de Gestão de Inventários (Stocks).
Os modelos pretender analisar um só produto e saber QUANDO devem as encomendas ser lançadas e QUANTO se deve encomendar de cada vez, de forma a minimizar os custos de gestão de stocks.
Define os Modelos de Gestão de Inventários Determinísticos (tradicionais).
Têm uma procura e um prazo de entrega determinísticos (constantes).
Os pedidos de reaprovisionamento são feitos com antecedência de modo a não existirem quebras/roturas de stock.
Define o termo Prazo de Entrega.
Corresponde ao tempo que o fornecedor vai demorar, desde o pedido da encomenda até à sua entrega.
Explica o Modelo QEE ou Modelo do Nível de Encomenda.
Neste modelo não temos quebras (C2 × 0).
Encomendamos sempre a mesma quantidade sempre ao fim do mesmo período de tempo.
Queremos saber a quantidade ótima que minimiza o custo.
Explica o Ciclo no gráfico seguinte.
O gráfico seguinte corresponde ao modelo QEE, onde quando atinjo o 0 tenho imediatamente uma reposição de stock, evitando possíveis quebras.
Explica os elementos da seguinte fórmula.
C1 : custo de existência (pelo facto de possuir stock vou ter um custo).
C1 = i (taxa de juro interna de existência) x b (valor unitário do artigo)
q/2 : nível médio de inventário.
C1 x q/2 : Custo de Posse (cresce com o tamanho da encomenda).
C3 : custo fixo de encomenda (custo de todos os serviços do processo de pedir a encomenda).
r/q : número de encomendas por unidade de tempo (n)
C3 x r/q : Custo de Encomenda (diminui com o tamanho da encomenda)
Ciclo (tempo de reaprovisionamento): t = 1/n = q/r
Explica o seguinte gráfico.
O Custo é mínimo quando o Custo de Existência é igual ao Custo de Encomenda.
O Custo é inversamente proporcional ao Custo de Existência, uma vez que se o custo de armazém é alto. devemos encomendar menor quantidade de cada vez.
O Custo é diretamente proporcional ao Custo de Encomenda, uma vez que se o custo de encomendar aumenta, é melhor encomendar maior quantidade de cada vez.
Custo de Encomenda sobe → Encomendas menos frequentes (q* sobe)
Custo de Posse sobe → Mantemos menos stock (q* desce)
Demanda anual sobe → Encomendamos mais (q* sobe)
Como é que sabemos quando vale a pena aceitar um Desconto por Quantidade?
Calculamos os ótimos nos dois casos (com e sem desconto) e comparamos o Custo.
Explica a seguinte fórmula.
A fórmula representa o Custo Total.
b x r : Custo da Compra (preço unitário do artigo a multiplicar pela quantidade que preciso)
O resto representa o Custo de Gestão.
Explica em que consiste o gráfico seguinte e o que demonstra.
Mostra o efeito de um desconto por quantidade sobre o custo total (CT) e quantidade ótima (QEE).
Este gráfico demonstra uma situação vantajosa, pois o desconto oferecido reduz o custo total o suficiente para que valha a pena comprar uma quantidade maior.
Mesmo que q** seja maior do que q*, o custo total em q** (com desconto) é menor de que o custo mínimo sem desconto.
Conclusão: QEE = q**
Explica em que consiste o gráfico seguinte e o que demonstra.
Mostra o efeito de um desconto por quantidade sobre o custo total (CT) e quantidade ótima (QEE).
Este gráfico demonstra uma situação desvantajosa, pois o desconto existe, mas não compensa o aumento do custo total causado por manter mais estoque.
O custo total no ponto qᵈ (com desconto) é maior do que o custo mínimo sem desconto.
Conclusão: QEE = qᵈ (ou, em termos práticos, o desconto não é vantajoso, e o melhor é manter q***).