02 FREUD - TEORIAS DA PERSONALIDADE | Quizlet

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49 Terms

1

A Vida de Freud

1. Sigmund Freud nasceu na República Checa em 1856.

2. Passou a maior parte de sua vida em Viena.

3. Inicialmente, atribuiu a histeria à teoria da sedução.

4. Em 1897, substituiu essa teoria pelo conceito do complexo de Édipo, central em sua psicanálise.

5. Fugindo do domínio nazista, mudou-se para Londres.

Faleceu em 1939.

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2

O inconsciente

Impulsos e desejos fora da consciência, mas que influenciam o comportamento. Freud acreditava que esses conteúdos só emergem de forma disfarçada, como em sonhos, lapsos de linguagem ou sintomas neuróticos. Suas origens são:

- Repressão: bloqueio de experiências angustiantes.

- Hereditariedade: traços herdados além da experiência pessoal.

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3

O pré-consciente

Guarda memórias e imagens que não estão na consciência, mas podem ser acessadas com facilidade ou algum esforço.

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4

A consciência

Tem um papel menor na teoria freudiana. Suas ideias vêm da percepção do ambiente e de conteúdos do inconsciente e pré-consciente.

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5

Instâncias Psíquicas

Id, ego, superego

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6

Id

Totalmente inconsciente, segue o princípio do prazer e contém impulsos básicos. Funciona pelo processo primário. Princípio do prazer (impulsos instintivos, desejos inconscientes).

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7

Ego

Regido pelo princípio da realidade, equilibra as demandas do id e do superego. Opera pelo processo secundário. Princípio da realidade (mediação entre desejos e realidade).

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8

Superego

Segue o princípio idealista e tem dois aspectos:

- Consciência: Surge da punição por comportamentos inadequados.

- Ego ideal: Desenvolve-se a partir de recompensas por atitudes aceitáveis

Princípio da moralidade (valores e regras internalizadas).

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9

O id é consciente ou inconsciente?

O id é 100% inconsciente.

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10

O ego é consciente ou inconsciente?

Ele tem partes conscientes e inconscientes:

  • Parte consciente: Processos racionais, decisões, planejamento (aquilo que percebemos e controlamos).

  • Parte inconsciente: Mecanismos de defesa (repressão, negação, projeção) que atuam sem que a pessoa perceba.

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11

O superego é consciente ou inconsciente?

  • Ele tem partes conscientes e inconscientes:

    • Parte consciente: Nossa percepção de certo e errado, culpa e autocontrole moral.

    • Parte inconsciente: Normas e regras internalizadas desde a infância, influenciando nossas decisões sem percebermos.

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12

Princípio do ego

Princípio da realidade

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13

Princípio do id

Princípio do prazer

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14

Princípio do superego

Princípio da moralidade

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15

Dinâmica da personalidade

A dinâmica da personalidade refere-se às forças que motivam as pessoas.

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16

Pulsão (Trieb)

Uma força interna que impulsiona o indivíduo a agir para satisfazer uma necessidade.Freud dividiu as pulsões em:

Pulsão de vida (Eros) e

Pulsão de morte (Thanatos)

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17

Ansiedade

um sinal de alerta do ego contra perigos internos ou externos. Freud a classificou em três tipos: neurótica, moral e realista

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18

Pulsão de vida (Eros)

Voltada para a sobrevivência, prazer e reprodução. Inclui a libido e busca satisfação em atividades como alimentação, sexo e vínculo social.

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19

Pulsão de morte (Thanatos)

Relacionada à autodestruição e agressividade, podendo se manifestar como violência contra si mesmo ou contra os outros.

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20

Ansiedade neurótica

Medo de perder o controle dos impulsos do id.

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21

Ansiedade moral

Sentimento de culpa causado pelo conflito com o superego.

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22

Ansiedade realista

Resposta ao perigo do mundo externo, semelhante ao medo racional.

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23

Mecanismos de defesa

Operam para proteger o ego contra a dor da ansiedade.

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24

Quais são os mecanismos de defesa de Freud?

  1. Repressão

  2. Formação Reativa

  3. Deslocamento

  4. Fixação

  5. Negação

  6. Regressão

  7. Projeção

  8. Introjeção

  9. Sublimação

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25

Repressão

Impulsos e memórias indesejadas são empurrados para o inconsciente

(A pessoa esquece um trauma de infância, como um acidente, para evitar o sofrimento de reviver a memória.)

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26

Formação Reativa

Um impulso reprimido se manifesta de forma exagerada em seu oposto.

(Alguém que tem raiva de uma pessoa acaba sendo excessivamente amável com ela, tentando esconder o ódio)

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27

Deslocamento

Impulsos são redirecionados para outro objeto ou pessoa para disfarçar o desejo original.

(Uma pessoa que teve um dia difícil no trabalho chega em casa e desconta a frustração no cônjuge, em vez de confrontar o chefe)

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28

Fixação

A energia psíquica fica presa em um estágio do desenvolvimento, dificultando o crescimento psicológico.

(Um adulto que continua agindo de forma excessivamente controladora e organizada, como se estivesse preso ao estágio anal da infância.)

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29

Regressão

Retorno temporário a comportamentos infantis quando sob estresse ou ansiedade.

(Quando alguém enfrenta uma situação estressante, como uma perda, começa a agir de forma mais infantil, buscando conforto, como se quisesse ser cuidado ou mimado novamente)

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30

Projeção

Atribuir a outras pessoas sentimentos ou impulsos indesejáveis que pertencem ao próprio inconsciente. Em casos extremos, pode levar à paranoia.

(Uma pessoa com inveja de alguém pode acusar a outra pessoa de ser invejosa.)

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31

Introjeção

Incorporar características de outras pessoas para fortalecer o próprio ego e autoestima.

(Alguém que admira muito uma figura pública (como um líder ou mentor) começa a adotar seus comportamentos, atitudes ou valores para melhorar sua própria autoestima.)

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32

Sublimação

Transformar impulsos sexuais ou agressivos em atividades socialmente aceitas, como arte, ciência ou trabalho.

(Uma pessoa com impulsos agressivos pode canalizar essa energia para o esporte, como boxe ou artes marciais, em vez de agir violentamente com os outros.)

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33

Negação

Recusa em aceitar uma realidade dolorosa ou desagradável.

(Uma pessoa que recebe um diagnóstico grave pode simplesmente agir como se nada tivesse acontecido)

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34

Ansiedade para Freud

Um sentimento de desconforto causado por uma ameaça à nossa psique ou ao nosso corpo. Essa ameaça pode ser algo real ou algo que percebemos como perigoso, e a ansiedade surge quando sentimos que não podemos ignorá-la ou controlá-la.

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35

Exemplos de situações que causam ansiedade

  1. Perda de algo importante (como a perda de um dos pais ou de um amigo).

  2. Perda de amor (como ser rejeitado ou não conseguir o amor de alguém importante).

  3. Perda de identidade (como medo de perder prestígio ou ser ridicularizado).

  4. Perda de autoestima (como sentir culpa por algo errado ou não ser aceito).

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36

Como lidamos com a ansiedade?

  1. Enfrentar o problema diretamente – Tentar resolver a situação, superando obstáculos e diminuindo a ansiedade.

  2. Usar mecanismos de defesa – Quando a ameaça é muito forte, o ego distorce a realidade ou ignora a ameaça, usando mecanismos de defesa (como reprimir pensamentos ou negar sentimentos) para reduzir a ansiedade.

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37

Ansiedade Realística

  • Relacionada a um perigo real do ambiente.

  • Exemplo: Sentir medo ao estar em uma rua escura e deserta.

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38

Ansiedade Neurótica

  • Surge quando o ego teme perder o controle dos impulsos do id, resultando em punição

  • Exemplo: Alguém sente medo excessivo de expressar raiva porque foi reprimido na infância.

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39

Ansiedade Moral

  • Relacionada ao superego, causada por culpa e medo de ir contra valores morais.

  • Exemplo: Uma pessoa religiosa sente ansiedade intensa ao ter pensamentos considerados "pecaminosos".

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40

Por que os mecanismos de defesa existem?

Porque o ego precisa se proteger da ansiedade e dos conflitos internos. Esses conflitos surgem do choque entre o id (desejos instintivos), o superego (moral e regras sociais) e a realidade externa.

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41

Por que os mecanismos de defesa existem?

  • Para reduzir a ansiedade – Quando pensamentos, desejos ou memórias inconscientes causam angústia, os mecanismos de defesa ajudam a mantê-los fora da consciência.

  • Para proteger o ego – Eles ajudam o ego a equilibrar os impulsos do id com as exigências do superego.

  • Para permitir que a pessoa funcione – Sem esses mecanismos, emoções intensas poderiam interferir na vida cotidiana.

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42

Como os mecanismos de defesa funcionam?

O ego distorce a realidade de forma inconsciente para torná-la mais suportável.

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43

Estágios de desenvolvimento

  1. Estágio Oral

  2. Estágio Anal

  3. Estágio Fálico

  4. Período de Latência

  5. Estágio Genital

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44

Estágio Oral

(0-1 ano)

A fonte principal de prazer e tensão está na boca, com atividades como sucção e mordida. A satisfação oral é crucial para o desenvolvimento e a formação de vínculos afetivos iniciais.

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45

Estágio Anal

(1-3 anos)

O foco da libido se desloca para o controle da bexiga e do intestino. A criança aprende a controlar suas funções corporais, o que está relacionado ao desenvolvimento do controle e da autonomia.

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46

Estágio Fálico

(3-6 anos)

A libido se concentra nos órgãos genitais. Nesse estágio, ocorre o complexo de Édipo, onde o menino sente atração pela mãe e rivaliza com o pai. Nas meninas, ocorre o complexo de Electra, com sentimentos semelhantes em relação ao pai.

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47

Período de Latência

(6-12 anos)

Durante esse estágio, a libido é menos intensa e mais focada no desenvolvimento social, intelectual e de habilidades. A criança começa a se identificar com o mesmo sexo e a aprender normas sociais.

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48

Estágio Genital

(12 anos em diante)

A sexualidade é reativada na adolescência, e os indivíduos se concentram em desenvolver relacionamentos sexuais maduros e a capacidade de amar e trabalhar de forma independente.

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49

Periodo Infantil

(0 - 6 anos)

Estágio Oral

Estágio Anal

Estágio Fálico

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