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A Vida de Freud
1. Sigmund Freud nasceu na República Checa em 1856.
2. Passou a maior parte de sua vida em Viena.
3. Inicialmente, atribuiu a histeria à teoria da sedução.
4. Em 1897, substituiu essa teoria pelo conceito do complexo de Édipo, central em sua psicanálise.
5. Fugindo do domínio nazista, mudou-se para Londres.
Faleceu em 1939.
O inconsciente
Impulsos e desejos fora da consciência, mas que influenciam o comportamento. Freud acreditava que esses conteúdos só emergem de forma disfarçada, como em sonhos, lapsos de linguagem ou sintomas neuróticos. Suas origens são:
- Repressão: bloqueio de experiências angustiantes.
- Hereditariedade: traços herdados além da experiência pessoal.
O pré-consciente
Guarda memórias e imagens que não estão na consciência, mas podem ser acessadas com facilidade ou algum esforço.
A consciência
Tem um papel menor na teoria freudiana. Suas ideias vêm da percepção do ambiente e de conteúdos do inconsciente e pré-consciente.
Instâncias Psíquicas
Id, ego, superego
Id
Totalmente inconsciente, segue o princípio do prazer e contém impulsos básicos. Funciona pelo processo primário. Princípio do prazer (impulsos instintivos, desejos inconscientes).
Ego
Regido pelo princípio da realidade, equilibra as demandas do id e do superego. Opera pelo processo secundário. Princípio da realidade (mediação entre desejos e realidade).
Superego
Segue o princípio idealista e tem dois aspectos:
- Consciência: Surge da punição por comportamentos inadequados.
- Ego ideal: Desenvolve-se a partir de recompensas por atitudes aceitáveis
Princípio da moralidade (valores e regras internalizadas).
O id é consciente ou inconsciente?
O id é 100% inconsciente.
O ego é consciente ou inconsciente?
Ele tem partes conscientes e inconscientes:
Parte consciente: Processos racionais, decisões, planejamento (aquilo que percebemos e controlamos).
Parte inconsciente: Mecanismos de defesa (repressão, negação, projeção) que atuam sem que a pessoa perceba.
O superego é consciente ou inconsciente?
Ele tem partes conscientes e inconscientes:
Parte consciente: Nossa percepção de certo e errado, culpa e autocontrole moral.
Parte inconsciente: Normas e regras internalizadas desde a infância, influenciando nossas decisões sem percebermos.
Princípio do ego
Princípio da realidade
Princípio do id
Princípio do prazer
Princípio do superego
Princípio da moralidade
Dinâmica da personalidade
A dinâmica da personalidade refere-se às forças que motivam as pessoas.
Pulsão (Trieb)
Uma força interna que impulsiona o indivíduo a agir para satisfazer uma necessidade.Freud dividiu as pulsões em:
Pulsão de vida (Eros) e
Pulsão de morte (Thanatos)
Ansiedade
um sinal de alerta do ego contra perigos internos ou externos. Freud a classificou em três tipos: neurótica, moral e realista
Pulsão de vida (Eros)
Voltada para a sobrevivência, prazer e reprodução. Inclui a libido e busca satisfação em atividades como alimentação, sexo e vínculo social.
Pulsão de morte (Thanatos)
Relacionada à autodestruição e agressividade, podendo se manifestar como violência contra si mesmo ou contra os outros.
Ansiedade neurótica
Medo de perder o controle dos impulsos do id.
Ansiedade moral
Sentimento de culpa causado pelo conflito com o superego.
Ansiedade realista
Resposta ao perigo do mundo externo, semelhante ao medo racional.
Mecanismos de defesa
Operam para proteger o ego contra a dor da ansiedade.
Quais são os mecanismos de defesa de Freud?
Repressão
Formação Reativa
Deslocamento
Fixação
Negação
Regressão
Projeção
Introjeção
Sublimação
Repressão
Impulsos e memórias indesejadas são empurrados para o inconsciente
(A pessoa esquece um trauma de infância, como um acidente, para evitar o sofrimento de reviver a memória.)
Formação Reativa
Um impulso reprimido se manifesta de forma exagerada em seu oposto.
(Alguém que tem raiva de uma pessoa acaba sendo excessivamente amável com ela, tentando esconder o ódio)
Deslocamento
Impulsos são redirecionados para outro objeto ou pessoa para disfarçar o desejo original.
(Uma pessoa que teve um dia difícil no trabalho chega em casa e desconta a frustração no cônjuge, em vez de confrontar o chefe)
Fixação
A energia psíquica fica presa em um estágio do desenvolvimento, dificultando o crescimento psicológico.
(Um adulto que continua agindo de forma excessivamente controladora e organizada, como se estivesse preso ao estágio anal da infância.)
Regressão
Retorno temporário a comportamentos infantis quando sob estresse ou ansiedade.
(Quando alguém enfrenta uma situação estressante, como uma perda, começa a agir de forma mais infantil, buscando conforto, como se quisesse ser cuidado ou mimado novamente)
Projeção
Atribuir a outras pessoas sentimentos ou impulsos indesejáveis que pertencem ao próprio inconsciente. Em casos extremos, pode levar à paranoia.
(Uma pessoa com inveja de alguém pode acusar a outra pessoa de ser invejosa.)
Introjeção
Incorporar características de outras pessoas para fortalecer o próprio ego e autoestima.
(Alguém que admira muito uma figura pública (como um líder ou mentor) começa a adotar seus comportamentos, atitudes ou valores para melhorar sua própria autoestima.)
Sublimação
Transformar impulsos sexuais ou agressivos em atividades socialmente aceitas, como arte, ciência ou trabalho.
(Uma pessoa com impulsos agressivos pode canalizar essa energia para o esporte, como boxe ou artes marciais, em vez de agir violentamente com os outros.)
Negação
Recusa em aceitar uma realidade dolorosa ou desagradável.
(Uma pessoa que recebe um diagnóstico grave pode simplesmente agir como se nada tivesse acontecido)
Ansiedade para Freud
Um sentimento de desconforto causado por uma ameaça à nossa psique ou ao nosso corpo. Essa ameaça pode ser algo real ou algo que percebemos como perigoso, e a ansiedade surge quando sentimos que não podemos ignorá-la ou controlá-la.
Exemplos de situações que causam ansiedade
Perda de algo importante (como a perda de um dos pais ou de um amigo).
Perda de amor (como ser rejeitado ou não conseguir o amor de alguém importante).
Perda de identidade (como medo de perder prestígio ou ser ridicularizado).
Perda de autoestima (como sentir culpa por algo errado ou não ser aceito).
Como lidamos com a ansiedade?
Enfrentar o problema diretamente – Tentar resolver a situação, superando obstáculos e diminuindo a ansiedade.
Usar mecanismos de defesa – Quando a ameaça é muito forte, o ego distorce a realidade ou ignora a ameaça, usando mecanismos de defesa (como reprimir pensamentos ou negar sentimentos) para reduzir a ansiedade.
Ansiedade Realística
Relacionada a um perigo real do ambiente.
Exemplo: Sentir medo ao estar em uma rua escura e deserta.
Ansiedade Neurótica
Surge quando o ego teme perder o controle dos impulsos do id, resultando em punição
Exemplo: Alguém sente medo excessivo de expressar raiva porque foi reprimido na infância.
Ansiedade Moral
Relacionada ao superego, causada por culpa e medo de ir contra valores morais.
Exemplo: Uma pessoa religiosa sente ansiedade intensa ao ter pensamentos considerados "pecaminosos".
Por que os mecanismos de defesa existem?
Porque o ego precisa se proteger da ansiedade e dos conflitos internos. Esses conflitos surgem do choque entre o id (desejos instintivos), o superego (moral e regras sociais) e a realidade externa.
Por que os mecanismos de defesa existem?
Para reduzir a ansiedade – Quando pensamentos, desejos ou memórias inconscientes causam angústia, os mecanismos de defesa ajudam a mantê-los fora da consciência.
Para proteger o ego – Eles ajudam o ego a equilibrar os impulsos do id com as exigências do superego.
Para permitir que a pessoa funcione – Sem esses mecanismos, emoções intensas poderiam interferir na vida cotidiana.
Como os mecanismos de defesa funcionam?
O ego distorce a realidade de forma inconsciente para torná-la mais suportável.
Estágios de desenvolvimento
Estágio Oral
Estágio Anal
Estágio Fálico
Período de Latência
Estágio Genital
Estágio Oral
(0-1 ano)
A fonte principal de prazer e tensão está na boca, com atividades como sucção e mordida. A satisfação oral é crucial para o desenvolvimento e a formação de vínculos afetivos iniciais.
Estágio Anal
(1-3 anos)
O foco da libido se desloca para o controle da bexiga e do intestino. A criança aprende a controlar suas funções corporais, o que está relacionado ao desenvolvimento do controle e da autonomia.
Estágio Fálico
(3-6 anos)
A libido se concentra nos órgãos genitais. Nesse estágio, ocorre o complexo de Édipo, onde o menino sente atração pela mãe e rivaliza com o pai. Nas meninas, ocorre o complexo de Electra, com sentimentos semelhantes em relação ao pai.
Período de Latência
(6-12 anos)
Durante esse estágio, a libido é menos intensa e mais focada no desenvolvimento social, intelectual e de habilidades. A criança começa a se identificar com o mesmo sexo e a aprender normas sociais.
Estágio Genital
(12 anos em diante)
A sexualidade é reativada na adolescência, e os indivíduos se concentram em desenvolver relacionamentos sexuais maduros e a capacidade de amar e trabalhar de forma independente.
Periodo Infantil
(0 - 6 anos)
Estágio Oral
Estágio Anal
Estágio Fálico