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Arte Naval – Cap. 8 (Trabalhos Diversos)

Engaiar, Percentar, Trincafiar, Forrar, Encapar ou Enanguerar Cabo

Trabalhos para proteger costuras ou cabos expostos ao tempo e uso, prevenindo danos.

Engaiar

  • Seguir cada coxa do cabo com linha ou merlinha alcatroada ou arrependo, conforme a bitola do cabo.
  • Guarnecer a coxa, impedindo a penetração de umidade e tornando a superfície lisa.
  • Linha alcatroada, merlin e arrebém são cabos finos usados.
  • Colocar o caminho fino no boivadinho deixado pela coxa, alisando a superfície do cabo.

Percintar

  • Enrolar a percinta (tira de lona) em espiral, seguindo a coxa do cabo.
  • Para cabos de aço, primeiro engaiar, passar zarcão e depois percintar com zarcão ou tinta fresca.
  • Percintar cabos de aparelhos fixos a partir do chicote inferior para evitar penetração de água.
  • A percinta funciona como telhas, escorrendo a água da esquerda para a direita (de cima para baixo).

Trinca afiar

  • Amarrar a percinta com fios de vela ou linha de rami, dando voltas de trinca fios (tomadores).
  • Voltas trincafiadas são as mesmas voltas vistas na seção alfa.

Forrar

  • Cobrir com voltas redondas de merlin um cabo que pode ter sido engaiado e percentado.
  • Usar macete de forrar como ferramenta.
  • Forrar o cabo no sentido contrário ao da coxa.
  • Forrar também significa cobrir o cabo com coxim, tira de lona, brim ou couro, costurada no sentido do comprimento.
  • Aplicação de forro: cabo 5x19 forrado de merlin (cabo de aço com 5 pernas e alma de fibra).

Encapá ou Em mangueirar

  • Cobrir o cabo com lona e costurar com ponto de bigorilha chato.

Costuras em Cabos de Fibra

  • Emendas permanentes de dois chicotes ou de um chicote ao seio do cabo, por meio de entrelaçamento de seus cordões.
  • Costuma-se falcaçar provisoriamente os cordões nos pontos onde a costura deve começar.
  • Costurar em cabo de aço é difícil.
  • Vantagens da costura sobre nós e bolsaduras: maior resistência à tração, melhor gornimento ou num retorno.
  • Desvantagem: diminuição da resistência do cabo em cerca de 10% a 15%.
    • Costura redonda: diminui a resistência em 15%.
    • Costura de mão seca em sapatilha: diminui a resistência de 5% a 10%.
    • Costura de mão: não diminui a resistência do cabo.

Costura Redonda

  • Cordões do cabo são trançados entre os cordões do outro cabo.
  • É o meio mais forte de unir dois cabos.
  • Serve para fazer estropos ou emendar espias/cabos que não necessitem gornir no poleame.
  • Não é adequado para gornir no poleame, pois engrossa o cabo no ponto da emenda.

Costura de Laborar

  • Emenda fica com o mesmo diâmetro do cabo original.
  • Pode nem ser notada, mas é um pouco mais fraca que o cabo original.
  • Serve para emendar cabos que precisam gornir em algo ou para embelezar.

Costura de Mão

  • A resistência fica igual à do cabo (100%).
  • O chicote é dobrado para formar uma alça e costurado no próprio cabo com uma costura redonda.
  • Mão de encapeladura: olho da mão (alça) grande, próprio para encapelar no top de mastro.

Garunchos e Burutis

  • Garunchos: anéis de metal ou cabo, semelhantes a ilhoses, presos no glúteo das velas latinas, forras dos rises, punhos das escotas, etc.
  • Podem ser passados em ilhoses da tralha do pano.
  • Burutil: anel de metal ou cabo preso no burutil das velas latinas.
  • Na vela latina, a parte da frente chama-se testa, e é presa nos estais.
  • Garuncho pode ser uma costura mais rudimentar para o burutil de velas latinas.

Austin

  • Em desuso; era uma forma de ligar dois cabos pelos chicotes.

Costura de Boca de Lobo

  • Usada para encapelar no mastro, onde são necessárias duas pernadas de cabo.
  • Tipos A e B.
  • Quando as pernadas não devem partir do mesmo ponto, usar encapeladura feita por alça de botão redondo.
  • Tipo A: emenda dois cabos.
  • Tipo B: liga um pedaço de cabo ao seio de outro cabo.

Alça Trincafiada

  • Usada para chicotes de cabos guias, gaxetas, rabichos, ou qualquer alça pequena onde a costura de mão não seja adequada.
  • Desconchar o cabo até os fios de carreta, dar voltas trincafiadas em torno da alça, e persintar/forrar.

Alça para Corrente

  • Usada para emendar cabo de fibra a uma corrente gurna no polyme.

União Singelo

  • Emenda de dois cabos pelos chicotes, formando uma espécie de pinha.
  • Usado para emendar vaves, brandise, estais (cabos do aparelho fixo do navio).

Embotijo, Gaxeta e Coxim

  • Organização do conteúdo:
    • Gaxeta: trabalho de uma dimensão (linha).
    • Coxim: trabalho de duas dimensões (plano).
    • Embotijo: trabalho de três dimensões (envolve outro objeto).
  • Exemplos:
    • Embotijo: corrimão.
    • Coxim: coxim de carro.
    • Gaxeta: retentor de borracha no eixo do navio.

Embotijos

  • Trançado que cobre balaústres, pés de carneiro, cabos grossos, defensas ou outros objetos.
  • Proteção contra desgaste ou ornamentação.
  • Feito com mirim ou fio de vela.
  • Tipos: canal de dois cordões, corte em cordão, rabo de cavalo, etc.
  • Embotijo de defensa: cobre defensas grandes ou irregulares com um só cordão dando cortes.
  • Número de cortes varia para adaptar aos contornos do objeto.

Gaxeta

  • Trançado ornamental em molduras, fiéis, fundas, cortinas, etc.
  • Feito com fio de vela e outros materiais.
  • Pode ter cordões duplos, triplos ou quádruplos.
  • Serve para fazer fundas (apoio para embarcações miúdas nos turcos).
  • Gaxeta estaminada: confeccionada com números ímpares a partir de 5 cordões.
  • Substitui a borracha de vedação de portas estanques e do eixo propulsor.

Pinha de Anel

  • Utilizada para ornamentação em pés de carneiro, corrimãos, balaústres, ferros de toldo, etc.
  • Trabalho feito com cabo fino ou fibras de lona sobre cabo grosso ou objeto cilíndrico.
  • Coberta com verniz para proteção e limpeza.

Coxins

  • Trançados com cordões de cabo descoxado, usados como capachos, defensas, proteção de portalós, etc.
  • Distinguem-se das gaxetas por serem mais largos e dos embutidos por serem planos.

Rabicho

  • Trabalho de embotijamento feito nos chicotes dos cabos para embelezar, evitar que desconchem e facilitar o gornimento.
  • Desconchar o cabo da ponta do chicote até a falcaça, obtendo os fios de carreta.
  • Entrelaçar os fios de carreta.
  • Exemplo: rabicho de rabo de raposa.

Defensas

  • Protegem embarcações atracadas de choques contra outras embarcações, cais ou pias.
  • Atuam como amortecedores entre navios e estruturas de atracação.

Confecção de Defensas Comuns

  • Saco de lona forte cheio de cortiça granulada, borracha ou pedaços de cordões de cabo de fibra.
  • Coberto por imbotijo e amarrado por fiel.
  • Defensas leves, manobráveis por um só homem.
  • Saco interno recebe estôpo com ponta para fora, servindo de alça para amarrar o fiel da defesa.

Tipos de Defesas Comuns

  • Chata, charuto, balão, cilíndrica vertical (garrafa), cilíndrica horizontal.

Outros Tipos de Defensas (Modernas)

Defensas Cilíndricas

  • Eficazes, econômicas, de fácil montagem e baixo custo de manutenção.
  • Usadas para proteção de navios e cais desde 1930.
  • Não exigem fixação direta ao cais, ficando suspensas por correntes ou barras.
  • Adequadas para cais com dificuldades de instalação e para diversos tipos de navios.
  • Feitas de borracha, cuja dureza determina a capacidade de absorção de energia.

Defensas em Arco (Tipo V)

  • Necessitam de fixação na parede do cais, podendo ser instaladas vertical ou horizontalmente.
  • Posição vertical é mais comum.
  • Maior capacidade de absorção de energia que as defensas cilíndricas.
  • Atendem embarcações de pequeno e médio porte.
  • Vantagens: grande durabilidade e baixo custo de manutenção.

Defesas Cônicas

  • Também necessitam de fixação na parede do cais.
  • Desempenho inferior às defensas de elementos modulares, mas elevada capacidade de absorção de energia.
  • Boa solução para diversos tipos de cais e navios.

Defensas de Elementos ou Defensas Modulares

  • Defesas de última geração, baseadas em defensas em V.
  • Úteis em cais com áreas pequenas para fixação.
  • Instalação vertical ou horizontal, com elementos montados alternadamente.
  • Atendem navios de grande porte.

Defesas Tipo Célula ou Tambor

  • Necessitam ser fixadas na parede do cais.
  • Desenvolvidas em 1969, são defensas cilíndricas flangeadas nas extremidades.
  • Capacidade de absorção de energia excelente, embora inferior às defensas de elementos ou modulares.
  • Custo de manutenção elevado.

Defensas Pneumáticas

  • Introduzidas em 1959 pela Yokohama.
  • Fixadas ao cais por correntes e flutuam, operando em contato direto com a água.
  • Podem ser esvaziadas e transportadas facilmente.
  • Alternativa para cais com grande amplitude de maré e para atracação navio-navio.
  • Adequadas para navios que não suportam elevadas pressões no casco.
  • Podem ser lisas, com correntes e pneus, com nervuras ou com rede de corda/cabo.

Defesas Hidropneumáticas

  • Destinadas exclusivamente à atracação de submarinos.
  • Defensas pneumáticas que operam na posição vertical.
  • Parcialmente cheias com água e com peso na extremidade inferior para estabilidade.

Defensas Flutuantes de Espuma

  • Surgiram em meados da década de 70.
  • Alternativa para praticamente todos os tipos de defensas, móveis ou fixas.
  • Danos (rasgos/perfurações) não prejudicam sua performance.
  • Produzidas em várias dimensões e com diferentes níveis de rigidez.
  • Adequadas para atracação navio-navio, incluindo navios com cascos sensíveis à pressão.

Defensas do Tipo Donut

  • Montadas em estacas e possuem movimento ao longo das estacas, em função do nível da maré.
  • Úteis na entrada de eclusas e proteção de cantos de estruturas fixas.
  • Baixo custo de instalação e manutenção.

Defensas Giratórias e Defesas de Pneus

  • Servem de guia na entrada de eclusas ou estruturas estreitas não protegidas.
  • Reduzida capacidade de absorção de energia, não indicadas para atracação.

Defensas de Proteção de Navios

  • Construídas em borracha e utilizadas para proteger navios menores de choques contra cais ou outros navios.
  • Instaladas nos bordos, proa e popa.

Pranchas

Prancha para Mastreação (Ouvindola)

  • Conjunto de aparelhos usados provisoriamente em navios sem mastro.
  • Espécie de cadeirinha para subir no mastro.
  • Curta (60 cm).
  • Quatro furos nas extremidades para fixar cabos.
  • Alças viradas para cima.
  • Fiel da prancha amarrado às alças com nó de esgoto singelo ou dobrado.

Prancha para o Costado

  • Tábua com 20 cm de largura e travessões aparafusados para manter a prancha afastada do costado.
  • Permite que o operário sente com a perna entre a prancha e o costado.
  • Comprimento depende se é para um ou dois homens.
  • Aparelhada com uma volta de tortor num cabo solteiro, com lais de guia no seio.
  • Fiéis amarrados aos gatos de dois técnicos na conversa.

Escadas de Quebrapeito

  • Não são sinônimos de escada de prático.
  • A escada de prático é um tipo de escada de quebrapeito.
  • Tipos:
    • Alfa (para paus de surriola).
    • Bravo (para a popa e outras partes do casco).
    • Charlie (escada de prático: robusta, com quatro furos por degrau).
    • Delta (escada de cones, usa apenas cabo).
  • A oitava edição do Arte Naval enfatiza a segurança do transbordo do prático entre o navio e a lancha.
  • INPA (Associação Internacional dos Práticos) lançou campanha pela segurança do embarque/desembarque de práticos.
  • IMO aprovou a Resolução A.1045 em 2011 sobre procedimentos de transbordo de práticos.

Lança Improvisada

  • Viga de madeira para manobrar pesos quando não há turco, guindaste ou pau de carga.

Cabrilha

  • Duas vigas de madeira.
  • Proporciona mais segurança que a lança, mas permite mover a carga em apenas uma direção.

Diferenças entre Lança e Cabrilha

  • A lança possui abraçadeira, a cabrilha não.

Lança

  • Viga de madeira centralizada.
  • Soleira: tábua forte com cavidade ou cantoneiras para o pé da lança.
  • Plumas: três ou quatro cabos/teques igualmente espaçados que sustentam o topo da lança.
  • Talha patente ou aparelho de laborar para içar a carga.
  • Amantilho: pluma oposta à carga, recebe maior esforço.
  • Braçadeira: gola de ferro com oleás para amarrar as plumas e o aparelho de izar (usada apenas se for parte integrante da lança).
  • Plumas e amantilho amarrados com voltas de encapeladura singela ou volta de fiel se não houver abraçadeira.
  • Peias: três teques horizontais presos ao pé da lança, espaçados em 120 graus (usados para cargas pesadas).
  • Para içar a lança sem mastro, construir uma pequena cabrilha.
  • Ângulo máximo da lança em relação à vertical: 30 graus.

Cabrilha

  • Para os mesmos fins da lança, mas com maior segurança.
  • Permite mover a carga em apenas uma direção.
  • Composta por duas vigas em tesoura abotoadas paralelas e abertas.
  • Vigas abotoadas por uma portuguesa.
  • No ponto de encontro (cruzamento) das vigas, amarrar estropo para o aparelho de izar.
  • Não se usam peias. Em cargas pesadas, unir os pés com pau horizontal.

Cabrilha em Tripé

  • Para pesos grandes izados verticalmente.
  • Paus amarrados e igualmente espaçados.

Amarrar Verga a Mastro ou Duas Vigas que se Cruzam

  • Método 1: dar voltas e rematar com voltas redondas, terminando com volta de fiel.
  • Método 2: dar quatro a seis voltas redondas e outras quatro a seis voltas redondas perpendiculares às primeiras.
  • Cada chicote pode ser amarrado com volta de fiel ou unido com nó direito.

Regular a Tensão de Cabo sem Macaco

  • Arranjo com o seio do cabo dando volta em objeto fixo.
  • Tensão aplicada pela alteração da posição de um pedaço de madeira.

Dar Volta a uma Espia num Cabeço

  • Alça da espia feita com costura de mão ou lais de guia.
  • Passar a espia por dentro das alças das anteriores para poder tirar qualquer uma sem interferência.

Dar Volta a Bossa de uma Embarcação num Cabeço ou Objeto Semelhante

  • Para embarcações miúdas.
  • Empregar volta do fiel ou voltas redondas e dois cortes se a embarcação não tem alças.

Dar Volta a uma Espia em Dois Cabeços

  • Usar voltas falidas, começando no segundo cabeço a contar da direção de onde vem a espia.
  • Se a espia for de fibra, rematar dando corte em um dos cabeços ou abotoar as duas voltas mais altas.
  • Se a espia for de aço, abotoar, não dar corte.

Abboçar ou Trapear Cabo

  • Trapear é sinônimo de abboçar.
  • Usar cabo mais fino de fibra para abboçar outro cabo de fibra ou corrente para abboçar cabo de aço.
  • Nunca aboce cabo de aço com cabo de fibra.
  • O cabo da bossa deve ser mais fino que o cabo a ser almoçado.
  • Amarrar o chicote da bossa à cabeça ou olhal com volta de fiel ou voltas redondas e cortes.
  • Dar dois cortes simples ou um corte dobrado no chicote que vai ao vivo do cabo.
  • Dar três ou quatro voltas redondas não unidas no sentido da coxa do cabo.
  • Abotoar o chicote ao cabo ou aguentar a sublimão.
  • Solecar o cabo até a bossa receber todo o esforço. Amarrar o cabo no outro lugar e retirar a bossa com cuidado.
  • Pode-se almoçar o cabo usando duas bossas (trapa de duas pernadas).

Dar Volta a Cabo no Cunho

  • Usar voltas falidas.

Dar Volta a Cabo numa Malagueta

  • Esquema semelhante ao do cunho.
  • Se o cabo tiver alça, fazer como exibido na figura, sem dar as voltas falidas.

Gornir Cabo num Cabo Restante

  • O vivo do cabo fica por dentro, e o socairo fica por fora.
  • Homem (pessoa) colhe brando no cabo que sai do cabra estante para impedir que o cabo cavalgue as voltas dadas na saia.

Badernas

  • Voltas falidas dadas entre duas pernadas da beta (cabo do aparelho de laborar) quando o peso é grande demais para ser aguentado com a mão.
  • Beta é o cabo do aparelho de laborar.

Amarração dos Enfreschats

  • Enchargia: cada uma das escadinhas para subir no mastro.
  • Oven: Cada um dos estais.
  • Enfreschates: cabos horizontais.
  • A alça do chicote dos Enfreschat é amarrada no primeiro e último dos ovens com botão redondo esganado e volta de fiel.
  • Nos ovens intermediários, os Enfreschats são amarrados com volta de fiel.

Redes

Rede de Abandono ou Salvamento

  • Usada para abandono do navio e salvamento da tripulação.
  • Flutua devido a cassoilos circulares de cortiça ou outro material flutuante.
  • No sentido do comprimento: dois tirantes laterais e três tirantes centrais.
  • Ovens: Tirantes.
  • No sentido transversal: enfrechates.
  • Hastes de madeira ou canos: testas/cabeças.
  • Tirantes amarrados às testas/cabeças por pinhas fixas.
  • Aranha da rede: feita com os próprios tirantes.
  • Fiel da rede: amarrado na extremidade da aranha.

Rede de Desembarque ou Rede de Abordagem

  • Usada para desembarque da tropa.
  • No sentido do comprimento: tirantes.
  • No sentido transversal: enfrechates.

Rede de Balaustrada

  • Proteção de pessoal/material ou ornamento.
  • Confeccionada com malhas formadas com nó direito ou nó de esgoto.
  • Amarrada às balaustradas com volta de fiel ou botão redondo.

Rede de Carga

  • Inicia-se com estropo tipo anel denominado tralha.
  • Quatro alças denominadas punhos da rede..As malhas podem ser feitas por um corte pela coxa ou por um botão cruzado

Lonas

  • Ourelas: margens do pano junto às arestas.
  • Urdidura: fiação no sentido do comprimento.
  • Trama: fiação no sentido da largura.

Pontos de Cozé

Ponto de Costura ou Ponto de Bainha

  • Usado para coser dois panos pelas ourelas ou para fazer barrinhas em toldos, velas, capas, cozer lonas às velas, etc.

Ponto de Bigorilha

  • Usado para emendar dois ou mais panos com dobra em cada ou para reparos em lona pesada, confecção de capas, forrar objetos com lona/brim.
  • Tipos:
    • Pelo redondo: emenda duas lonas, fazendo uma pequena aba em cada ourela e cozendo por dentro.
    • Chato: forra cabos/objetos fazendo dobras no pano (pode ser cozido por fora ou por dentro).

Ponto de Livro

  • Semelhante ao ponto de bigorilha.
  • Usado para forrar objetos com lona.