Bases Biológicas 2º teste

 

Ansiedade

O termo ansiedade, tem várias conotações:

·       Conotações não clínicas:

·       Ansiedade pode ser uma característica da personalidade de um individuo.

·       Estado não exagerado, pontual, produzido por uma ameaça ou danos reais, que seria sinonimo de medo. Um estado temporário provocado por uma ameaça ou dano real, semelhante ao medo.

 

·       Conotação clínica:

·       Ansiedade clínica ou patológica, uma perturbação emocional/afetiva que representa um desajuste nos processos emocionais do individuo.

·       Apresenta uma alta incidência, entre 5% e 25% da população sofre de ansiedade patológica em algum momento da vida.

·       Apresenta uma grande comorbilidade com outras perturbações, especialmente a depressão.

·       Partilha muitos aspetos com o medo e o stress. Os substratos biológicos destes três fenómenos partilham muitos elementos, sendo a amígdala.

·       Ansiedade, medo e stress são motivados por uma ação nociva, constituindo formas de reação a essa ameaça. Assim, a ansiedade torna-se numa reação exagerada ou então é produzida em ausência de uma ameaça real.

·       A ansiedade não é um processo unitário, existem vários tipos, mas muitos compartilham característicos importantes e bases biológicas comuns.

 

Ansiedade Aguda

·       Inclui perturbações de ansiedade especifica, caracterizadas por medo desproporcional e passageiro, em resposta ou antecipação a eventos concretos. Essas situações geralmente estão associadas a questões relevantes para a evolução humana, como animais ou interações sociais. A ansiedade especifica é uma reação adaptativa do medo. A ansiedade aguda também abrange crises de angústia, episódios espontâneos de terror sem estímulos fobicos

 

Ansiedade generalizada

·       Caracteriza-se por um medo difuso e crónico, sem associação a um estímulo específico.
         

 

 

 

 

 

Perturbação obsessivo-compulsivo (POC)

·       Definida pela presença de rituais incontroláveis como lavar as mãos, verificar as portas, contar objetos, ou seguir uma ordem especial ao se vestir. Alguns autores acreditam que este comportamento são formas incontroladas e patológicas de comportamentos típicas da espécie (higiene pessoal, limpar, etc.). Estes comportamentos correspondem a ideias obsessivas como a preocupação pelas infeções e pelos microrganismos, por possíveis acidentes ou assaltos/furtos em casa, pela ordem, etc. Diferente das outras perturbações, a POC melhora com medicamentos que aumentam a serotonina no cérebro. As ansiedades aguda e generalizada respondem a benzodiazepinas, que atuam sobre recetores GABA, um neurotransmissor inibitório.

 

Perturbações de Ansiedade

·       O medo é uma resposta adaptativa a situações de perigo, manifestada pela reação de luta-ou-fuga, controlada pelo sistema nervoso autonómico simpático. Embora muitos medos sejam inatos e específicos de cada espécie, também podem ser aprendidos. O medo tem valor adaptativo, mas nem sempre é apropriado às várias circunstâncias. A expressão inadequada do medo leva a perturbações de ansiedade, que são comuns entre as perturbações psiquiátricas.

 

Bases biológicas para as perturbações de ansiedade

·      Existe uma predisposição genética conhecida para as perturbações de ansiedade, embora os genes específicos que desencadeiam essas perturbações ainda não sejam identificados. Alguns casos de perturbações são desencadeados por ventos da vida stressantes. O medo surge geralmente de um estímulo aversivo, chamado de stressor. A característica comum nas perturbações de ansiedade é uma resposta inadequada ao stress, mesmo sem a presença de perigo imediato. A chave para se compreender a ansiedade é saber como é regulada a resposta ao stress.

 

Estudo psicofisiológico da ansiedade

·      A ansiedade caracteriza-se por ser um padrão de elevada ativação periférica refletindo um incremento na atividade simpática. Na ansiedade aguda, os incrementos do sistema autónomo são reativos, ocorrendo apenas na presença do estímulo. Na ansiedade generalizada, existe uma hiperativação cronica do Sistema Nervoso autónomo. Na atividade eletrotérmica, a ansiedade generalizada implica maior condutância da pele, enquanto a ansiedade aguda é marcada por respostas de maior amplitude a estímulos fóbicos.

·       A atividade cardiovascular durante a situação da ansiedade aguda caracteriza-se por um aumento da taxa cardíaca, diminuição do fluxo sanguíneo periférico (o que causa o arrefecimento das extremidades) e um aumento da pressão sanguínea (mais marcante na sistólica). A respiração é caracterizada por hiperventilação, com aumento da frequência respiratória. Indivíduos com ansiedade generalizada apresentam maior tônus muscular.

·       A atividade endócrina, tanto na ansiedade aguda quanto crônica, envolve um aumento da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), levando à secreção de glucocorticoides pelo córtex suprarrenal. Análises de hormônios na saliva, mostram altas concentrações de cortisol em pacientes ansiosos.

·       Na atividade cerebral, a amígdala está hiperativada em pessoas ansiosas, e estudos com RMf indicam um volume maior da amígdala em pessoas com ansiedade generalizada.

·       Em termos de mecanismos corticais, o hemisfério direito, mais implicado nas emoções, pode ter um volume maior, embora os resultados sejam inconsistentes. Estudos de desvios atencionais mostram vigilância aumentada a estímulos negativos.

·       A atividade cerebral é estudada através da vigilância fáscia com o Paradigma E1-E2, onde um estímulo de aviso (E1) precede um estímulo alvo (E2) ao qual o sujeito deve responder rapidamente. Observa-se a variação contingente negativa (VCN) entre E1 e E2, que desaparece quando E2 é apresentado. Nos pacientes ansiosos, a amplitude inicial da VCN atinge seu máximo nos elétrodos frontais e está mais fortemente relacionada com a vigilância ou expectativa.

 

 

Depressão

Considerações Prévias

·      A depressão clínica ou patológica é um transtorno afetivo ou emocional que afeta cerca de 5% dos adultos no mundo. Mais comum em mulheres, pode levar ao suicídio e está associada a sintomas como tristeza, apatia, insônia, perda de apetite e interesse social, além de baixa autoestima. Cerca de 10% dos deprimidos manifestam perturbação bipolar. A depressão é uma manifestação, não justificada para o desenvolvimento do quotidiano da pessoa, neste caso de processos emocionais de carácter negativo.

·      Há diferentes tipos de transtornos de humor: episódio depressivo único, onde a pessoa tem apenas um único episódio; depressão recorrente, onde a pessoa já teve pelo menos dois episódios depressivos; transtorno bipolar, que inclui períodos de euforia, aumento de energia, irritabilidade, sentimentos alternados.

·      A depressão resulta de interações entre fatores sociais, psicológicos e biológicos, sendo mais comum após eventos adversos como desemprego e luto. Isso cria um ciclo de agravamento entre depressão e circunstâncias de vida. A saúde física também se relaciona com a depressão, como no caso das doenças cardiovasculares.

·      Programas de prevenção, como intervenções escolares, apoio aos pais e exercícios para idosos, são eficazes.

·      Tratamentos incluem terapias psicológicas e medicamentos, porém para a perturbação bipolar são utilizados diferentes medicamentos. Antidepressivos não são recomendados como primeira escolha para depressão leve, crianças ou adolescentes.

 

Estudo psicofisiológico da depressão

·      A nível psicofisiológico, a depressão se distingue da ansiedade, pois não envolve ativação periférica generalizada, mas sim uma inibição periférica. Em indivíduos com depressão, ocorrem mudanças como diminuição da atividade eletrotérmica, redução da secreção de saliva e aumento da taxa cardíaca.

·      Em termos de atividade cerebral, há maior ativação da amígdala na atividade subcortical. No nível cortical, o córtex frontal esquerdo e a parte posterior direita mostram menos ativação, embora esses dados sejam inconsistentes.

·      Recentemente, estudos focam na atividade cortical ligada a funções cognitivas relacionadas à depressão. Observam-se anomalias na atenção e vieses cognitivos. A memória é a função mais afetada, com tendência à recordação de informações negativas, especialmente sobre si mesmo. A memória de trabalho também é impactada, com menores amplitudes dos ERP’s e menor ativação no córtex pré-frontal.

 

 

STRESS

Considerações Prévias

·      A exposição a danos ou ameaças provoca mudanças fisiológicas no organismo para facilitar a adaptação para lidar com a situação. O stress é a resposta a esses estímulos ameaçadores, conhecidos como stressores. Os stressores podem ser físicos (frio, ruído, infeções) ou psicológicos (exames, conflitos familiares, perda de emprego). Ambos os tipos de stressores causam mudanças somáticas para a adaptação.

·      Embora o stress seja uma resposta adaptativa, a sua persistência por longos períodos pode torná-lo crônico, causando danos fisiológicos graves. O stress, além de ser uma reação fisiológica, associa-se frequentemente a reações emocionais, como medo ou ansiedade.

·      Hans Selye, o primeiro pesquisador a estudar o stress na década de 1930, chamou-o de “síndrome geral de adaptação”. Descobriu que o stress é uma reação inespecífica, semelhante para qualquer tipo de stressor, e que o stress crónico deixa de ser adaptativo, tornando-se nocivo. O stress afeta o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

·      Algumas alterações orgânicas associadas ao stress não são causadas diretamente por ele, mas sim pelos comportamentos que ele induz, como o aumento no consumo de tabaco, alterações no sono e mudanças no estilo de vida. Essas consequências do stress prolongado podem agravar ou causar novas alterações fisiológicas.

 

 

 

 

 

 

Mudanças Endócrinas

·       O stress impacta na atividade de vários sistemas neuro-endócrinos, incluindo:

·       Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal: O stress potência a ação deste eixo, levando à secreção de glicocorticoides pelo córtex suprarrenal. Esses hormônios inibem o sistema imunológico e a resposta inflamatória, o que pode aumentar o risco de inflamações. Patologias associadas à inflamação crônica incluem dor, dificuldade de movimento, artrites e encefalites. A longo prazo, a atividade contínua do eixo HHA pode causar doenças infeciosas.

·       Medula Suprarrenal e Atividade Catecolaminérgica: O stress eleva a atividade catecolaminérgica da medula suprarrenal, resultando em mudanças viscerais como o aumento da atividade cardiovascular. A longo prazo, esse aumento pode levar a doenças cardiovasculares.

·       Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal: O stress inibe este eixo, diminuindo a secreção de hormonas sexuais, o que reduz o impulso sexual e tem um efeito imunodepressor.

 

·       O stress afeta várias funções cerebrais, incluindo a memória, a capacidade de aprender e o controle emocional. Pode levar à atrofia de áreas como o hipocampo, que é crucial para a formação de novas memórias, e pode alterar a estrutura e a função de regiões associadas ao controle emocional, como a amígdala e o córtex pré-frontal. Isso pode resultar em dificuldades cognitivas, problemas de memória e aumento da ansiedade e depressão.

 

Mudanças no sistema imunitário

·      O stress pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças. Em situações de luta ou fuga, a inibição temporária do sistema imunológico é adaptativa, pois reduz o risco de inflamações. No entanto, o stress crónico resulta numa exposição prolongada a doenças infeciosas devido à constante supressão do sistema imunológico.

·      A Psiconeuroimunologia estuda como o sistema nervoso influencia a atividade imunológica.

·      O sistema imunológico é a defesa natural do corpo contra infeções e doenças. É composto por um conjunto de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger o corpo contra invasores, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. As principais componentes do sistema imunológico são as células imunes, anticorpos e órgãos linfoides. Quando um patógeno entra no corpo, ele é detetado pelo sistema imunológico, que então monta uma resposta para neutralizá-lo e eliminá-lo. Isso envolve a ativação de várias células imunes e a produção de anticorpos específicos para o invasor.

·       O sistema imune estimula-se através de vacinas, exercício físico, sono adequado, redução do stress, higiene e saneamento.... Mantendo um estilo de vida saudável.

·      Para transformar o stress em um aliado, a meditação, o exercício físico regular e o gerenciamento do tempo podem ser utilizadas para reduzir o estresse crónico, ajudando a manter um sistema imunológico forte e equilibrado.

Mudanças na atividade cerebral e visceral

·      O stress aumenta a atividade do sistema nervoso simpático, característico também da ansiedade. Isso pode afetar o sistema cardiovascular, levando a condições como a doença de Raymond, que causa diminuição do fluxo sanguíneo para as extremidades, acompanhada por formigamento e aumento da sudoração. Cefaleias enxaquecosas podem ocorrer devido a mudanças bruscas no fluxo vascular. A pressão sanguínea pode aumentar, associando-se a comportamentos de risco como tabaquismo e doença cardíaca.

·      A atividade respiratória é afetada, aumentando a sua frequência e profundidade, resultando numa hiperventilação que pode causar dores de cabeça, parestesias, palpitações, dor no peito e cansaço. O sistema gastrointestinal também é afetado, com inibição da atividade gástrica e aumento da motilidade do cólon.

·       A amígdala desempenha um papel crucial na coordenação das respostas comportamentais e fisiológicas ao stress. A exposição prolongada a glicocorticoides pode prejudicar o hipocampo, inibindo a neurogénese no giro dentado e resultando na destruição de neurônios hipocampais.

·       Estudos mostram uma correlação inversa significativa entre níveis de cortisol e desempenho em tarefas de memória durante situações stressantes. A administração de glicocorticoides em pessoas saudáveis pode comprometer a memória explícita. Imagens cerebrais revelam que pessoas expostas a stressores prolongados podem apresentar um hipocampo menor e desempenho inferior em testes de memória verbal.

·       A psicologia do transtorno de estresse pós-traumático está associada a respostas disfuncionais e prolongadas ao trauma, afetando negativamente o bem-estar mental e emocional das pessoas afetadas.

 

 

 

Esquizofrenia

Considerações prévias

·       A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crónico que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Caracteriza-se por sintomas como delírios (crenças falsas), alucinações, discurso desorganizado, comportamento desorganizado ou sintomas negativos (como falta de emoção ou motivação). Os sintomas podem variar em gravidade ao longo do tempo e interferir significativamente na vida diária e nas relações sociais da pessoa. O tratamento geralmente envolve medicação antipsicótica, terapia psicológica e suporte social.

 

 

 

 

 

·       A esquizofrenia é uma perturbação psicótica que se caracteriza pela desorganização das funções mentais. Os sintomas são divididos em positivos e negativos:

·       Sintomas positivos: Comportamentos ou processo que aparecem em indivíduos com esquizofrenia e não em pessoas normais. Perturbação do pensamento (pensamento desorganizado e irracional), Alucinações (perceções de estímulos que não presentes), Delírios (crenças falsas). Estão associados a uma ativação excessiva de certos circuitos neuro moduladores, principalmente o da dopamina e é tratada com fármacos que inibem seletivamente a ação dessa substância.

·       Sintomas negativos: Déficit ou carências com relação à população normal. Pobreza afetiva (emoções reduzidas ou ausentes), Menor habilidade motora (dificuldade com movimentos coordenados), Retraimento social (isolamento e falta de interação), Déficit na fala (dificuldade na comunicação verbal). Deve-se a patologias estruturais nas áreas frontais e parietais.

 

·       Há também uma predisposição genética, onde ter um parente próximo com esquizofrenia aumenta a probabilidade de desenvolver a doença em cerca de 10%. No entanto, a experiência, incluindo eventos stressores e uma correlação significativa entre a gravidade dos stressores e a dos sintomas esquizofrénicos, desempenha um papel crucial no desenvolvimento da condição.

·       A esquizofrenia afeta aproximadamente 24 milhões de pessoas globalmente. Muitos indivíduos com esquizofrenia enfrentam estigma, discriminação e violações de direitos humanos, com mais de dois terços não recebendo cuidados de saúde mental especializados adequados. Apesar dos desafios, existem opções de tratamento eficazes, e cerca de uma em cada três pessoas pode recuperar totalmente.

·       A condição geralmente manifesta-se no final da adolescência ou nos 20 e 30 anos, com uma prevalência maior em homens e associações frequentes com ansiedade severa e disfunções em várias áreas da vida, incluindo pessoal, social, educacional e profissional. Pessoas com esquizofrenia têm uma probabilidade duas a três vezes maior de morrer prematuramente, muitas vezes devido a condições físicas como doenças cardiovasculares, metabólicas ou infeciosas.

·       Durante emergências humanitárias ou de saúde pública, os desafios enfrentados por pessoas com esquizofrenia são exacerbados, incluindo violações adicionais de direitos humanos e dificuldades no acesso a cuidados e suportes essenciais.

 

 

 

 

 

 

 

Bases biológicas

·       Existem diversos marcadores psicofisiológicos associados à esquizofrenia, tanto para deteção da doença (episódicos) quanto para a predisposição a desenvolvê-la (vulnerabilidade). Entre 40% e 50% dos pacientes com esquizofrenia não apresentam respostas eletrotérmicas a estímulos, indicando uma dificuldade na resposta de orientação. Aqueles que apresentam respostas eletrotérmicas o fazem de forma mais acentuada que a população normal, refletindo diferenças funcionais.

·       Movimentos oculares sacádicos e de seguimento também mostram alterações significativas em pacientes com esquizofrenia. Cerca de 85% apresentam seguimento deficiente, comparado a 10% da população normal, devido à presença de movimentos sacádicos desnecessários. Essa desinibição sacádica está relacionada a problemas no córtex pré-frontal.

·       A atividade cerebral espontânea dos pacientes com esquizofrenia apresenta aumento da densidade espectral nas frequências baixas (ritmo Delta) em áreas frontais. O componente P300, que tem sido amplamente estudado, mostra uma redução significativa na amplitude nesses pacientes. A amplitude do P300 é um bom indicador da condição episódica uma vez que aumenta com a melhoria do paciente e diminui com a pioria.

·       A atenção dos pacientes na tarefa oddball é reduzida, indicando um déficit na resposta a estímulos infrequentes, o que sugere uma falta real de recursos cognitivos.

·       Estudos de neuroimagem mostram constantemente uma redução na matéria cinzenta nas áreas frontais e parietotemporais do córtex, o que está associado aos sintomas negativos da esquizofrenia e pode explicar o comportamento do componente P300. O P300 automático é gerado em áreas frontais como o córtex frontal dorsolateral e giro cingulado, enquanto o P300 controlado é gerado no sulco temporal superior e córtex parietal superior.

·       A causa exata da esquizofrenia não foi identificada, mas acredita-se que seja resultado da interação entre predisposição genética e fatores ambientais. Fatores psicossociais e o consumo excessivo de cannabis também estão associados a um risco elevado de desenvolver a doença.