A partir da segunda metade do século XVIII, o uso do vapor para gerar energia, a
mecanização da produção e o desenvolvimento do sistema fabril resultaram no que ficou
conhecido como Revolução Industrial. a partir dos anos 1850,
um novo salto tecnológico, a chamada Segunda Revolução Industrial.
A expansão da mecanização, a introdução de novos materiais e a reestruturação do modo de produção foram fatores decisivos para o aumento da produtividade nas indústrias. aumentou significativamente o desemprego. Sem condições de sobreviver em meio a uma concorrência agressiva, muitos proprietários fecharam ou venderam suas indústrias antes que fossem à falência. . As grandes indústrias “engoliam” as pequenas e tornavam-se
fortes no mercado. Esse movimento favoreceu a formação de grandes complexos indus-
triais, com o encadeamento de toda ou de parte da rede produtiva, do setor que fornecia
a matéria-prima à base de produção industrial até a distribuição final da mercadoria.
Novas fonte de energia
A partir da segunda metade do século XX, a renovação tecnológica passou a dar saltos cada vez maiores. Pesquisas na área de microeletrônica, robótica industrial, informática, química e biotecnologia abriram novas fronteiras nos processos de produção, serviços e comunicações. Vamos conhecer em linhas gerais duas dessas propostas anticapitalistas: o marxismo, que propunha o socialismo e o comunismo como alternativas ao capitalismo, e o anarquismo. Essas teorias repercutiram mais fortemente na segunda metade do século XIX. Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) criaram uma proposta denominada socialismo científico. Segundo eles, os trabalhadores precisavam se organizar para fazer uma revolução.
O objetivo era acabar com a propriedade privada dos meios de produção. As máquinas, as fábricas e as terras deveriam pertencer aos trabalhadores, que seriam organizados em associações autônomas. A propriedade, portanto, deveria ser coletiva porque, de outra forma, a riqueza gerada pelo trabalho tem sua maior parte apropriada pelos capitalistas e uma parte mínima para os trabalhadores em forma de salário. Essa seria a única forma de acabar com as desigualdades sociais. A essa nova organização social e econômica foi dado o nome de comunismo.