sistema nervoso - ap 2

Primeiro neurônio

Aferente primário
Nociceptor

Segundo neurônio

Neurônio de projeção
Corno dorsal da medula
Decussação

Terceiro neurônio

Neurônio talâmico

Quarto neurônio

Neurônio cortical

Via direta (rápida)

Via anterolateral

Via indireta (lenta)

Via espinorreticular

Classificação da dor pelo mecanismo

Dor nociceptiva
Dor neuropática
Dor nociplástica

Dor nociceptiva

Originada por vias neurais intactas pela ativação dos nociceptores
Função biológica importante preventiva
Alerta o organismo para o perigo e informa-o da ocorrência da lesão ou do dano tecidual

Dor neuropática

Dor causada por lesão ou difunção do sistema nervoso somestésico

Dor nociplástica

Dor que surge da nocicepção alterada, apesar de não haver evidência clara de dano tecidual real ou potencial causando a ativação de nociceptores periféricos ou evidência de doença ou lesão do sistema somatossensorial que causa a dor

Classificação da dor pela origem

Dor somática
Dor neurogênica
Dor psicogênica

Dor somática

Originada das células do órgão inervado como pele, mucosa, osso, articulação, músculos...
Pode ser inflamatória, vascular...

Dor neurogênica

Desconforto originado do próprio sistema nervoso por injúria neural ou anormalidade na estrutura neural
Lesão nervosa ou mal funcionamento do sistema nociceptiva
Pode ser periférica ou central

Dor psicogênica

Resulta de distúrbios psicológicos. Não existe estímulo nocivo ou anormalidade de estrutura nervosa

Caminho ascendente da dor

Percepção

Caminho descendente da dor

Modulação

Tipos de modulação

Inibitória ou facilitatória

Tipos de resposta

Emocional ou neurovegetativa

Formação reticular

Área onde ocorre uma difusa rede de neurônios de projeção ascendente e descendente e circuitos locais de integração

Tálamo

Fundamental para que o cérebro consiga identificar as informações sensoriais que chegam a ele

Núcleos laterais do tálamo (VPM, VPL e VPI)

Função sensorial-discriminativa: intensidade e localização do estímulo nociceptivo (via neo-espinotalâmica)

Núcleos mediais do tálamo (Pf, VMpo, MDvc)

Função afetivo-motivacional: sensação de desconforto, comportamento social, emoções relacionadas à dor

Dor rápida

Neoespinotalâmica
Localização - sensação
Termina em S1 e S2

Dor lenta

Paleoespinotalâmica
Sofrimento - emoção
Termina em C. Insular e C. Cingular Anterior

Teoria da comporta espinhal de Melzak e Wall - Modulação endógena da dor

Modulação da informação nociceptiva no corno dorsal
Interneurônios inibitórios da SG - fibras A-Beta
Inibição da passagem de informação de fibras finas

Via descendente analgésica - Modulação endógena

Dor inflamatória

Sensibilização periférica, sensibilização central imediata (Pode ser reversível)
Hiperalgesia
Pontos gatilho
Limitação do movimento

Exemplos de dor inflamatória

Artrite, osteoartrite, disfunção e dor miofascial

Características da dor neuropática

Sensação de choque, queimação, picada e prurido, fisgada, compressiva...

Exemplos de dor neuropática

Dor ciática, neuralgia trigeminal/glossofaríngeo, polineuropatia diabética, herpes-zoster, dor do membro fantasma

Fibromialgia

Dor nociplástica
Polissintomática
Falta de biomarcadores

Dor visceral

Alterações internas de órgãos ocos e cápsulas de vísceras sólidas (isuqemia, neoplasias)

Características da dor visceral

Não é evocada por todas as vísceras
Não está sempre associada à lesão visceral
Difusa e pobremente localizada
Referida em outros locais
Acompanhada de reflexos autonômicos e motores

Migrânea

Cefaleia priária episódica e crônica

Modulação defeituosa da dor

Dor aguda

Fisiológica
Sensibilização periférica
Reversível, cicatrização da lesão

Dor crônica

Patológica
Sensibilização central
Difícil de reverter, ausência de lesão

Causas da sensibilização central

Eventos neuroplásticos, diminuição da inibição, ativação microglial, alterações do córtex talâmico e somestésico

Dor do membro fantasma

Exemplo de dor neuropática

Classificação clássica do sistema somestésico

Epicrítico e protopático

Classificação atual do sistema somestésico

Exteroceptivo, proprioceptivo, interoceptivo

Exteroceptivo

Sensibilidade tátil e discriminativa

Proprioceptivo

Músculos e articulações; Coordenação motora

Interoceptiva

Estado funcional do corpo, sensações subjetivas, emoções, conhecimento global

Caminha da informação

Receptor sensorial -> fibras periféricas -> fibras espinhais -> centros subcorticais -> centros corticais

Terminações nervosas livres

Ecléticas: mecanorreceptoras, termorreceptoras, nociceptoras

Receptores fásicos

Adaptação rápida, "Acostumam-se"

Receptores tônicos

Adaptação lenta, sempre enviando mensagens dos estímulos ao cerébro

Importância dos receptores fásicos

Preditividade

Quais são os receptores táteis?

Terminações nervosas livres, Corpúsculos de Meissner, Corpúsculos de Paccini, Discos de Merkel, Órgão terminal do pelo, Terminações de Ruffini

Terminações nervosas livres

- Função: Tato grosseiro, dor, pressão, temperatura, propriocepção; Baixa resoulação

- Presente em: Todos; Vísceras, periósteo, dentes

- Tipo: Tônico

- Fibras: A-Delta e C

Corpúsculos de Meissner

- Função: Detecção de texturas, vibrações de baixa frequência; Alta resolução

- Presente: Papilas dérmicas, pele glabra (sem pelo, dedos)

- Tipo: Fásico

- Fibras: A-Beta

Receptor do folículo piloso

Fásicos ou tônicos; Fibras A-Beta

Movimentação pelo

Terminações de Ruffini

Função: Tato/pressão intensos e prolongados; Baixa resolução

Presente: Tec. conjuntivo da derme, matriz colágena, cápsula articular, pele e articulações

Tipo: Tônico, adaptação muito lenta

Fibras: A-Beta

Corpúsculos de Paccini

Função: Detecta altas frequências, estímulos vibratórios e velozes, mudanças; Baixa resolução

Presente: Derme e tecidos profundos; Superficiais

Tipo: Fásico

Fibras: A-Beta

Discos de Merkel

Função: Detecta toques leves, detalhes e pressão

Presente: Camada basal da epiderme

Tipo: Tônico

Vias sensoriais (s. somático até SNC)

Sistema coluna dorsal-lemnisco medial; Sistema anterolateral

Via dorsal-lemnisco medial

- Cruza no bulbo
- Fibras grossas mielinizadas
- Alto grau de organização espacial
- Tato fino e epicrítico

Via anterolateral

- Cruza na medula espinhal
- Fibras finas mielinizadas
- Menor organização espacial
- Muitas funções: dor, frio/calor, tato grosso

Dermátomo

Área da pele inervada por uma raiz dorsal

Dermátomos da face

Determinados pelos ramos do n. trigêmeo

Sistema da via coluna dorsal-lemnisco medial

Sistema exteroceptiva e proprioceptivo (consciente)

Sistema do trato espino-cerebelar

Sistema proprioceptivo (inconsciente)

Sistema da via ântero-lateral-lemnisco espinhal

Neospino-talâmica
Paleoespino-talâmica

Sistema interoceptivo

Via espino-cerebelar

Informações de postura e posição dos membros

4 subáreas do córtex somestésico

1, 2, 3a, 3b

Subáreas 1 e 2 do córtex somestésico

Processamento imediato das informações táteis e combinação com a propriocepção

Subárea 1

Texturas; Recebe estímulos de 3b

Subárea 2

Tamanho e forma; Recebe estímulos de 3a e 3b

Subárea 3a

Propriocepção; Mm e Art.

Subárea 3b

Tato; "Verdadeiro córtex somatossensorial"

Córtex posterior parietal

Córtex de associação

Lesões no cortéx somestésico I gera perda de capacidade de...

Localizar precisamente sensações no corpo
Julgar pequenos graus de variação de pressão contra o corpo
Reconhece formas e texturas

Sensações preservadas na lesão do córtex somestésico I

Sensações dolorosas, térmicas e o tato grosseiro

Assomatognosia (síndrome da negligência)

Lesão do córtex parietal posterior

Amorfossíntese

Remoção da área de associação unilateral: "esquece" o outro lado do corpo

Núcleo ventroposterior do tálamo

Onde as sensações chegam

Terminação do sistema visceral eferente (autônomo)

M. Liso, Cardíaco e Glândulas

Simpático

Prepara e mobiliza o corpo para emergências
(Medo, raiva, fuga)

Parassimpático

Conservação e armazenamento de energia

Promoção da digestão, absorção dos alimentos, liberação das secreções gastrointestinais, aumento do peristaltismo

Neurônio pré-ganglionar

Mielínico

Neurônio pós-ganglionar

Amielínico

Localização dos neurônios pré-ganglionares SIMPÁTICOS

T1-L2 (Tóraco-lombar)

Localização dos neurônios pré-ganglionares PARASSIMPÁTICOS

Tronco encefálico; Região sacral S2-S4 (Craniossacral)

Coluna lateral

Onde os neurônios pré-ganglionares simpáticos ficam na medula espinal (porção tóraco-lombar)

Nervos cranianos parassimpáticos

N. Oculomotor (III)
N. Facial (VII)
N. Glossofaríngeo (IX)
N. Vago (X)

Constrição da pupila

Ação parassimpática; N. Oculomotor (III)

Gls. salivares submandibular e sublingual
Gl. lacrimal

Secreção parassimpática; N. Facial (VII)

Gl. Parótida

Secreção parassimpática; N. Glossofaríngeo (IX)

Função sensitiva do seio carotídeo e do corpo carotídeo (barorreceptor e quimiorreceptor)

Parassimpático; N. Glossofaríngeo (IX)

Função parassimpática do N. Vago (X)

Coração e grandes vasos sanguíneos torácicos
Laringe, traqueia, brônquios e pulmões
Trato alimentar da faringe até a flexura esplênica do cólon
Fígado, rins e pâncreas

Núcleos dos nervos cranianos (parassimpáticos)

Núcleo Edinger-Wesphal (NC III)
Núcleos salivatórios (NC VII e NC IX)
Núcleo motor dorsal do N. Vago (secretomotor)
Núcleo ambíguo do N. Vago (visceromotor)

Tamanho dos neurônios - Simpático

Pré-ganglionar curto
Pós-ganglionar longo
-0---

Tamanho dos neurônios - Parassimpático

Pré-ganglionar longo
Pós-ganglionar curto
---0-

Substância liberada por neurônios - Simpático

PRÉ - Acetilcolina
PÓS - Noradrenalina

Substância liberada por neurônios - Parassimpático

PRÉ - Acetilcolina
PÓS - Acetilcolina

Fibras que inervam Glândulas Sudoríparas e Vasos do Mm. Estriados Esqueléticos

SIMPÁTICAS, mas as pós-ganglionares são colinérgicas

Fisiologia SIMPÁTICA

1. + Freq. Cardíaca e PA
2. Dilatação de bronquíolos
3. + Metabolismo de glicose e disponibilização de energia
4. - Motilidade e secreções; - Digestão
5. Dilatação das pupilas

Vasos - SIMPÁTICO

Vasodilatação dos mm. esqueléticos
Vasoconstrição dos vasos da pele e intestinais

Fisiologia PARASSIMPÁTICA

1. - Freq. cardíaca e - PA
2. Bronquioconstrição
3. - Metabolismo de glioce, + Preservação de energia
4. + Motilidade de secreções intestinais; + Digestão
5. Constrição pupilar

Formação da lácrima

Ação SIMPÁTICA (Lacrimal)